O exercício físico sempre fez parte da minha vida. Quando era criança, lembro-me de adorar dançar livremente, jogar andebol e voleibol, brincar à corda nos intervalos da escola ou simplesmente dar um passeio. Sempre senti que o movimento me libertava do ruído exterior e me permitia abraçar a alegria da vida.
Os anos passam e os movimentos naturais começam a ficar mais limitados pelas responsabilidades que a vida nos traz. Estudar ou trabalhar à secretária, conduzir durante horas a fio, ver filmes e séries no sofá e, muitas vezes, sem espaço para mexer o corpo.
Tive a sorte de ter três maternidades que me fizeram dar saltos emocionais fora do meu conhecimento que me levaram a muitos momentos de grande fragilidade e vulnerabilidade. Comecei por aprender a movimentar-me pela casa nas minhas rotinas diárias, aproveitando cada momento de uma forma divertida e leve. Chegar a casa depois de um dia de trabalho e de escola tornou-se um momento especial em que tiramos 30 minutos para descontrair, em que dançamos livremente, deixando transparecer a nossa alegria e libertando-nos de toda a tensão do dia. Depois disso, sigo a rotina da higiene, da alimentação e da preparação de uma noite de sono mais leve para todos.
Sempre que o tempo permite, saio com eles para a natureza, caminhando livremente e observando meus filhos, que refletem todos os meus sentimentos - afinal, eles representam parte de mim.
Há alguns anos, descobri o poder de caminhar e comecei a fazer longas caminhadas. Apercebi-me que, quanto mais caminhava, mais a minha mente se abria a reflexões profundas sobre a minha existência. Enquanto caminhava, deixava para trás tudo o que não me pertencia, mas que eu carregava como tal. No silêncio, lembro-me de comportamentos e reacções que quero mudar para que a vida possa ser leve e maravilhosa tal como é.
A saúde, definida pela OMS como biopsicossocial, é uma responsabilidade que deve ser vista e ouvida todos os dias da nossa vida.
A saúde, definida pela OMS como biopsicossocial, é uma responsabilidade que deve ser vista e ouvida todos os dias da nossa vida.
Vários estudos indicam que o movimento do corpo alimenta a mente e a falta dele faz com que as pessoas adoeçam.
O movimento do corpo atua em todos os domínios da saúde, e é no corpo que se depositam todas as nossas necessidades emocionais. O corpo dá-nos todas as pistas, reage para sobreviver, e é neste auto-conhecimento que aprendi a governar a minha vida.
O movimento liberta as minhas emoções e o silêncio permite-me refletir sobre elas. As minhas escolhas e decisões diárias determinam a vida que quero ter, colocando a responsabilidade da minha vida no meu corpo e na minha mente. E sabendo hoje que estamos todos ligados para que, juntos, possamos manter a humanidade em harmonia com a natureza, cada dia é um dia de grande aprendizagem coletiva e individual.
Porque todos somos merecedores de uma vida de prazer, descanso e felicidade, procurando o nosso lugar no mundo porque todos temos esse espaço.
Afinal, a inclusão de que tanto se fala começa por nós, começa nos nossos corações, nas nossas famílias, nas nossas ruas e nas nossas comunidades.
A inclusão nada mais é do que o amor-próprio. Quando incluímos a nossa vida tal como ela é, nada nos impede de avançar em direção aos nossos sonhos com propósito e coragem. Sem culpa e sem medo de ser feliz.
Por Patricia Quintans, licenciada em ciências farmacêuticas com especialização em gestão estratégica de recursos humanos, presidente e fundadora da Associação Atípicas.
Os anos passam e os movimentos naturais começam a ficar mais limitados pelas responsabilidades que a vida nos traz. Estudar ou trabalhar à secretária, conduzir durante horas a fio, ver filmes e séries no sofá e, muitas vezes, sem espaço para mexer o corpo.
Tive a sorte de ter três maternidades que me fizeram dar saltos emocionais fora do meu conhecimento que me levaram a muitos momentos de grande fragilidade e vulnerabilidade. Comecei por aprender a movimentar-me pela casa nas minhas rotinas diárias, aproveitando cada momento de uma forma divertida e leve. Chegar a casa depois de um dia de trabalho e de escola tornou-se um momento especial em que tiramos 30 minutos para descontrair, em que dançamos livremente, deixando transparecer a nossa alegria e libertando-nos de toda a tensão do dia. Depois disso, sigo a rotina da higiene, da alimentação e da preparação de uma noite de sono mais leve para todos.
Sempre que o tempo permite, saio com eles para a natureza, caminhando livremente e observando meus filhos, que refletem todos os meus sentimentos - afinal, eles representam parte de mim.
Há alguns anos, descobri o poder de caminhar e comecei a fazer longas caminhadas. Apercebi-me que, quanto mais caminhava, mais a minha mente se abria a reflexões profundas sobre a minha existência. Enquanto caminhava, deixava para trás tudo o que não me pertencia, mas que eu carregava como tal. No silêncio, lembro-me de comportamentos e reacções que quero mudar para que a vida possa ser leve e maravilhosa tal como é.
A saúde, definida pela OMS como biopsicossocial, é uma responsabilidade que deve ser vista e ouvida todos os dias da nossa vida.
A saúde, definida pela OMS como biopsicossocial, é uma responsabilidade que deve ser vista e ouvida todos os dias da nossa vida.
Vários estudos indicam que o movimento do corpo alimenta a mente e a falta dele faz com que as pessoas adoeçam.
O movimento do corpo atua em todos os domínios da saúde, e é no corpo que se depositam todas as nossas necessidades emocionais. O corpo dá-nos todas as pistas, reage para sobreviver, e é neste auto-conhecimento que aprendi a governar a minha vida.
O movimento liberta as minhas emoções e o silêncio permite-me refletir sobre elas. As minhas escolhas e decisões diárias determinam a vida que quero ter, colocando a responsabilidade da minha vida no meu corpo e na minha mente. E sabendo hoje que estamos todos ligados para que, juntos, possamos manter a humanidade em harmonia com a natureza, cada dia é um dia de grande aprendizagem coletiva e individual.
Porque todos somos merecedores de uma vida de prazer, descanso e felicidade, procurando o nosso lugar no mundo porque todos temos esse espaço.
Afinal, a inclusão de que tanto se fala começa por nós, começa nos nossos corações, nas nossas famílias, nas nossas ruas e nas nossas comunidades.
A inclusão nada mais é do que o amor-próprio. Quando incluímos a nossa vida tal como ela é, nada nos impede de avançar em direção aos nossos sonhos com propósito e coragem. Sem culpa e sem medo de ser feliz.
Por Patricia Quintans, licenciada em ciências farmacêuticas com especialização em gestão estratégica de recursos humanos, presidente e fundadora da Associação Atípicas.